O Mundo, por Dr. Hemógenes J. Nicodemos

Sunday, February 11, 2007

The Paradox of Choice

Vendo os vídeos recomendados por Von Schwarz, encontrei este:

http://video.google.com/videoplay?docid=6127548813950043200&q=google+techtalks

Uma hora de duração e com problemas de edição (às vezes aparece o
palestrante em vez da tela da apresentação e aí vc perde a piada, e no
fim tem um corte quando a fita acaba), mas vale a pena.

O palestrante é o Barry Schwartz:
http://en.wikipedia.org/wiki/Barry_Schwartz
http://www.swarthmore.edu/SocSci/bschwar1/

Em resumo, ele defende que o excesso de opções é bom, mas é ruim
(assim como Neo, ele percebeu: the problem is choice).

Uma pequena descrição do livro The Paradox of Choice, do segundo site
mencionado acima:

"As Americans, we assume that more choice means better options and
greater satisfaction. But beware of excessive choice: choice overload
can make you question the decisions you make before you even make
them, it can set you up for unrealistically high expectations, and it
can make you blame yourself for any and all failures. In the long run,
this can lead to decision-making paralysis. And in a culture that
tells us that there is no excuse for falling short of perfection when
your options are limitless, too much choice can lead to clinical
depression."

Ele questiona também o que chama de "Official Syllogism":
- More freedom means more welfare
- More choice means more freedom
- More choice means more welfare

E conclui que o excesso de opções leva, em última instância, à
paralisia. Quando as opções são muitas, as pessoas não escolhem nada.

Para quem não puder ver o vídeo, a entrevista a seguir também vale:
http://www.goodexperience.com/blog/archives/000106.php

Como usar de forma inteligente o trabalho alheio

Sugestão de meu amigo Von Schwarz:

"Primeiro trívia:
Sabe quanto tempo se gastou com paciência no computador no ano passado?
9.000.000.000 de horas.

Para construir o Empire State Building?
7.000.000
três zeros a menos.

Para construir o canal do Panamá?
20.000.000
(menos de um dia de paciência no computador)

Este é uma apresentação do Luis von Ahn, um dos inventores dos Captchas (aquelas seqüências de letras distorcidas, feitas para confirmar que quem requisita um email é por exemplo humano, evitando spam). Ele começa explicando isto e vai para Human Computation.

http://video.google.com/videoplay?docid=-8246463980976635143&q=google

Estas serão as grandes idéias deste século."

A favor da pena de morte

Para casos como este

http://veja.abril.com.br/140207/p_046.shtml

só há uma solução: chumbo neles. Não importa se vai resolver o problema geral do país. Pelo menos vai resolver esse problema específico. Ao menos saberemos com certeza que as pessoas que cometeram essa barbárie não vão mais gastar o nosso oxigênio, não vão mais consumir nossos impostos comendo de graça na prisão. Eles não vão fazer falta. Então, que se cortem suas gargantas.

Tuesday, February 06, 2007

A volta dos dirigíveis

Meu amigo Phabee Yo há algum tempo trouxe luz sobre o assunto dos dirigíveis. Vale dar uma lida aqui:

http://en.wikipedia.org/wiki/Airship


Prós e contras em relação ao avião, sem dúvida. Dentre os contras, destaque para a baixa velocidade. Dentre os prós, destaque para o aproveitamento muito mais eficiente da energia. Em suma, como o próprio Phabee Yo bem exemplificou, fazer um avião voar para a frente é como você subir num skate e apontar um secador de cabelo para trás. Para você sair do lugar, o secador de cabelo vai ter de ser BEM grande, e vai gastar muita energia.

Na verdade o exemplo é apenas meio válido, porque se o secador de cabelo estragar, você não vai cair, pois já está no chão. Mas se as turbinas do avião tiverem problemas, o avião cai como uma pedra, sem chance de sobrevivência. De fato, o avião gasta mais energia para pôr e manter a si mesmo no ar do que no transporte de passageiros e carga.

Já um dirigível flutua no ar seguindo o mesmo principío que mantém um navio flutuando na água. O navio não gasta energia para flutuar; a flutuação é mero resultado físico de sua construção. Igualmente, o dirigível não gasta energia para pôr-se ou permanecer no ar. Seu gasto energético é apenas para empurrá-lo para a frente.

As tragédias com dirigíveis também não parecem tão terríveis quanto os acidentes com aviões. Do famoso Hindenburg, que "caiu" em chamas, 2/3 das pessoas a bordo sobreviveram. Em uma queda de avião, se uma pessoa sobreviver já é um milagre. A própria queda do dirigível não é exatamente uma queda, daí o porquê das aspas acima. É mais um pouso suave do que uma queda.

Enfim, entrei no movimento que Phabee Yo iniciou, pela volta dos dirigíveis como meio de transporte de passageiros!