O Mundo, por Dr. Hemógenes J. Nicodemos

Tuesday, February 06, 2007

A volta dos dirigíveis

Meu amigo Phabee Yo há algum tempo trouxe luz sobre o assunto dos dirigíveis. Vale dar uma lida aqui:

http://en.wikipedia.org/wiki/Airship


Prós e contras em relação ao avião, sem dúvida. Dentre os contras, destaque para a baixa velocidade. Dentre os prós, destaque para o aproveitamento muito mais eficiente da energia. Em suma, como o próprio Phabee Yo bem exemplificou, fazer um avião voar para a frente é como você subir num skate e apontar um secador de cabelo para trás. Para você sair do lugar, o secador de cabelo vai ter de ser BEM grande, e vai gastar muita energia.

Na verdade o exemplo é apenas meio válido, porque se o secador de cabelo estragar, você não vai cair, pois já está no chão. Mas se as turbinas do avião tiverem problemas, o avião cai como uma pedra, sem chance de sobrevivência. De fato, o avião gasta mais energia para pôr e manter a si mesmo no ar do que no transporte de passageiros e carga.

Já um dirigível flutua no ar seguindo o mesmo principío que mantém um navio flutuando na água. O navio não gasta energia para flutuar; a flutuação é mero resultado físico de sua construção. Igualmente, o dirigível não gasta energia para pôr-se ou permanecer no ar. Seu gasto energético é apenas para empurrá-lo para a frente.

As tragédias com dirigíveis também não parecem tão terríveis quanto os acidentes com aviões. Do famoso Hindenburg, que "caiu" em chamas, 2/3 das pessoas a bordo sobreviveram. Em uma queda de avião, se uma pessoa sobreviver já é um milagre. A própria queda do dirigível não é exatamente uma queda, daí o porquê das aspas acima. É mais um pouso suave do que uma queda.

Enfim, entrei no movimento que Phabee Yo iniciou, pela volta dos dirigíveis como meio de transporte de passageiros!

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